Inspirado em uma das nossas leitoras (@cawerita) hoje vamos fazer um post um pouco mais educativo, ensinando a história do corset/espartilho, essa peça não chegou aos guarda roupas femininos no intuito de nos esmagar, no século XVI ela tinha como objetivo sustentar os seios e ajudar a manter uma boa postura, controlando os movimentos e deixando-os mais femininos.
Já no século XVIII as formas naturais começaram a ser valorizadas, o estilo neo-clássico começava a invadir o mundo da moda, com suas formas fluidas e leves, o corset foi quase que completamente abandonado, sendo usados apenas pelas mulheres menos favorecidas pela natureza, mas essa fase foi curta, logo eles estariam de volta, mais estruturados e permitindo uma maior pressão sobre a cintura, ainda não eram os famosos corsets vitorianos, mas já causaram uma pequena revolta entre os médicos, afinal nem as crianças escapavam dessa moda, começavam a andar e já ganhavam o seu primeiro corset para auxiliar na postura.
Já no século XIX com a descoberta dos Ilhoses(que permitiam apertar ainda mais a peça sem rasgar o tecido) as atenções foram voltadas para a cintura que foram ficando cada vez mais finas. Com o passar do tempo os vestidos foram ficando mais retos e as barbatanas de baleia (cada vez mais rara), foi substituída pelo aço, a silhueta feminina foi tomando a forma de um “S”.
Nos anos 1920, os sutiãs finalmente começavam a ganhar espaço, com o aparecimento da cintura reta os corsets ficaram limitados apenas a fetiches e fantasias durante quase todo o século XX, com a ajuda da onda punk e gótica os nossos adorados, corsets ,voltaram a fazer partes dos guarda roupas dos integrantes dessas tribos.
Atualmente podemos perceber a evolução dessa peça pelos tecidos, mais leves como, cetim, renda, tafetá, brocado, veludo, verniz e etc... são utilizados como adornos nas versões underbust/overbust ou para a prática do tight lacing* na versão waist cincher.
*Consiste em usar o corset por determinado período para diminuir as medidas da cintura, a qual pode diminuir até 10cm, essa pratica nunca deve ser feita sem o acompanhamento médico.
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